Erros que uma empresa não deve cometer em sua estratégia de conteúdos

Uma boa estratégia de conteúdo nos ajudar a atingir os objectivos propostos, conseguindo, além disso, uma grande visibilidade em buscadores e atraindo, assim, o maior tráfego qualificado possível em nossas páginas.

Os problemas mais importantes, do meu ponto de vista e experiência, são:

Esperar um retorno imediato

A grande maioria das empresas não investe em conteúdos porque procuram uma maneira rápida de obter benefícios e claramente, não é o caso do marketing de conteúdo.

Calcular o retorno de investimento dos conteúdos é muito complexo e requer um profundo trabalho que não apenas compreende analisar o tráfego ou a qualidade desses conteúdos, mas outros fatores como decidir o que queremos alcançar com cada conteúdo, quanto custa isso que queremos alcançar e colocar em claro os custos de produção e manutenção desses conteúdos (uma parte normalmente esquecida).

Não ter um fluxo de trabalho definido

Processos e metodologias, metodologias e processos. Fugimos deles, mas sempre nos perseguem, é que em um trabalho onde intervêm tantas partes ou tantos processos diferentes, é necessário que haja um fluxo definido bem claro.

Idealização, criação de conteúdo, revisão, publicação, manutenção, otimização. Existem muitos processos diferentes e toda a equipe editorial deve ter claro quem deve fazer o que para evitar a repetição de tarefas, falta de controle e, sobre tudo e mais importante, falta de qualidade no trabalho final.

Processos mais definidos e claros geram um fluxo de trabalho otimizado, permitindo a nossa empresa ganhar tempo, dinheiro e saúde mental :-P).

Só de pensar em criar conteúdo

Este é um dos erros mais comuns e importantes.

Uma boa estratégia de conteúdo, não só se baseia na criação de conteúdos, e sim a divulgação, promoção e otimização do conteúdo existente para melhorar a perdurabilidad desse conteúdo e garantir que o usuário encontre a informação correta em todos os momentos.

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Ignorar o conteúdo existente

Ao fio do que o mencionado no ponto anterior, não nos podemos esquecer do conteúdo existente. Não se trata de criar conteúdo e esquecer dele, nem muito menos, mas de gerar conteúdo e optimizá-lo constantemente. Otimizar significa garantir que o conteúdo tem sentido depois de um tempo e construir relações entre o conteúdo gerado anteriormente que atrai o tráfego e o novo conteúdo (graças a links para os conteúdos, ou outras táticas).

Para que isto faça sentido, obviamente, o conteúdo tem de ser evergreen, intemporal, que nos permita que perdure, e faça sentido no tempo (por exemplo, este mesmo post que estou escrevendo).

Não priorizar público (pessoas)

Você já parou para pensar para quem você está escrevendo, e por quê? Muitas empresas direcionam seus conteúdos a amplos segmentos de usuários a pensar que todos esses segmentos, servindo (e é importante para a minha aqui o verbo servir) o conteúdo. No entanto, a verdade é que criar listas de usuários tão amplas, não serve de nada. Devemos conhecer quem é nosso usuário, dar-lhe um perfil, colocar um nome e definir com profundidade para poder gerar um conteúdo que tenha um sentido real e sobre tudo que funcione e seja eficaz, que nos ajude a conseguir nossos objetivos.

Prioriza seus conteúdos para uma, mais duas pessoas. Obviamente, um conteúdo pode valer para mais de dois segmentos, mas temos que priorizar, direcionar e distribuir nosso conteúdo a um número pequeno de grupos de usuários específicos e definidos para que realmente seja eficaz.

Foco em quantidade e não qualidade

A grande maioria das empresas têm o foco no volume, na constância do contrato, em cumprir um calendário proposto. No entanto, quando falamos de gerar conteúdo de qualidade, muitas vezes temos que quebrar essa constância ou esse calendário, já que, se não somos capazes de gerar um conteúdo excelente, diferencial, que nos faça alcançar o objetivo proposto com esse conteúdo, o que serve?

Não há que ter medo em fazer pouco. Pouco e bom é melhor do que muito e regulero. Temos que buscar a excelência. Além disso, é importante saber escalar, e para escalar é imprescindível começar pequeno.

Pense sempre que, de mais conteúdo implica mais esforço, mais dinheiro, mais manutenção e mais de tudo. Se esse conteúdo também é ruim, as desvantagens são maiores, se possível.

Pergunte a si mesmo, você tem um objetivo de negócio claro? o organismo responde a uma necessidade do usuário?. Se não tem a certeza, apague-o. O conteúdo que vence é o que realmente agregue valor à cadeia.

Medir unicamente com o Google Analytics

Você Realmente acha que com o Google Analytics você vai poder saber tudo o necessário para que a sua estratégia de conteúdo tenha sucesso?

Para e pensa. O mais importante de toda a nossa estratégia de conteúdo é conhecer a nossa audiência. Precisamos de insights de quem são, do que gostam, o que eles precisam, etc. Para isso, nada melhor do que pesquisas de satisfação ou newsletters personalizadas (1 a 1) para saber cada vez mais sobre os nossos usuários. Além disso, saber como eles navegam e utilizam nossos conteúdos é vital, por isso que também precisamos de mais pontualmente, relatórios de user testing.

Quanto mais conhecimento você tem sobre seus usuários mais valor, poderá apresentar, já que saberá exatamente o que precisam a todo o momento.

Com estes sete pontos bem trabalhados, o sucesso estará mais perto. Já sabe, conteúdo de qualidade e dar-lhe muito amor e carinho a todo o processo e você terá, sem dúvida, uma estratégia com garantias.